domenica 8 giugno 2008

MARINGA


HISTÓRIA DE MARINGÁ
Maringá, fundada pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, foi traçada obedecendo ao projeto urbanístico de Jorge Macedo Vieira (foto ao lado), onde demarcou-se as amplas ruas, avenidas e praças, considerando ao máximo as características topográficas do sítio escolhido e revelando a lúcida preocupação com a preservação das áreas verdes e vegetação nativa. Como fruto do urbanismo moderno, foram estabelecidas as áreas residenciais, comerciais, industriais, de comércio atacadista, etc. Previa abrigar uma população total de 200.000 habitantes em 50 anos, o que foi superado
O povoamento, porém, iniciou-se por volta de 1938, na área hoje conhecida como Maringá Velho. A partir dos primeiros anos da década de 40 começaram a ser erguidas as primeiras e toscas edificações propriamente urbanas, que se destinavam à compra e venda de terras, algum comércio varejista e hospedagem dos colonos recém-chegados ou daqueles que se dirigiam ao rio Ivaí. Maringá ganhou sua primeira construção em fevereiro de 1942, Hotel Maringá, de propriedade da Companhia de Terras Norte do Paraná. Este Hotel foi construído com o objetivo de hospedar os compradores de terras que aqui vinham, dos mais distantes Estados Brasileiros.
Os pioneiros chegavam em caravanas, na sua maioria paulistas, mineiros e nordestinos, principalmente entre 1947 e 1949, atraídos pela pujança do ciclo do café. O vertiginoso crescimento deste povoado foi interrompido para que a cidade fosse projetada pelo urbanista Jorge Macedo de Vieira a pedido da Companhia de Terras Norte do Paraná. O traçado da cidade ficou pronto em 10 de maio de 1947. No mesmo ano foi lançado oficialmente a venda de terrenos na área urbana, dando origem a fundação da cidade. As ruas largas, avenidas e praças foram cuidadosamente arborizadas pelo paisagista Dr. Luiz Teixeira Mendes. Em 10 de maio de 1947, data de sua fundação, tornou-se distrito de Mandaguari, e em 1948 elevou-se à categoria de Vila.
Foi elevada a Município pela lei nº 790, de 14 de fevereiro de 1951, com os distritos de Iguatemi, Floriano e Ivatuba. Conquistou sua autonomia política em 14 de novembro de 1951, elegendo seu primeiro prefeito Sr. Inocente Villanova Júnior em 14 de novembro de 1952. Em 9 de março de 1954 foi instalada a Comarca de Maringá.
Surgida no período de ouro do ciclo do café, mais tarde substituído pelas culturas de soja e trigo, cana-de-açúcar, algodão e milho, trazendo elevados índices de produtividade pela sua terra-roxa, considerada a melhor terra para a produção agrícola do mundo, Maringá apresenta hoje um potencial imenso para a produção industrial e prestação de serviços, por ser polo de uma vasta região de influência, entroncamento de importantes rodovias e ferrovia e ainda caminho da produção deste e de outros Estados para o Mercosul.Constituída por diversas etnias em função da corrente migratória, a cidade apresenta um meio cultural múltiplo, destacando-se em suas representações folclóricas de origem, com diversos grupos premiados internacionalmente. Possui colônia japonesa de importante infuência na comunidade, assim como portuguesa, árabe, alemã, italiana, etc.A tenacidade do povo que aqui ficou, apesar das dificuldades do princípio; a luta dos que vieram depois, trazendo seu conhecimento e seus ideais; o amor dos que aqui nasceram; o trabalho desta gente empreendedora e laboriosa, fez desta uma cidade viva, acolhedora e dinâmica, surpreendendo a todos os que a conhecem pela sua beleza e qualidade de vida.
URBANIZAÇÃO DE MARINGÁ
Maringá nasceu na prancheta de desenhos do Arquiteto e Urbanista Jorge de Macedo Vieira, paulista, responsável por projetos como o Jardim América, de São Paulo e Águas de São Pedro, na região de Piracicaba. Contratado pela Cia. Melhoramentos Norte do Paraná, Jorge de Macedo Vieira jamais esteve aqui e, no entanto, criou um projeto considerado na época, 1945, como um dos mais arrojados e modernos, seguindo apenas a orientação da Cia. que exigia largas avenidas, muitas praças e espaços para árvores. A grande preocupação da Cia. Melhoramentos, ao encomendar a confecção do projeto urbanístico a um engenheiro tão ilustre, era de conjugar o plano urbano à topografia da região. Essa preocupação fica latente quando caminhando por Maringá, podemos observar suas ruas retas e largas, e amplas avenidas com ajardinamento central, onde a especulação imobiliária, de início não teve vez.
Planejada para ser uma cidade de 200 mil habitantes (hoje conta com aproximadamente 300 mil) numa atitude considerada na época como "visionaria", Maringá transformou-se num grande centro de convergência econômica e esse sucesso deve-se em grande parte ao traçado urbanístico original que previa zona industrial, zona comercial e zonas residenciais.
Jorge de Macedo Vieira e sua equipe realmente planejaram uma cidade nos molde de uma cidade ultra moderna, distribuída da seguinte forma: - uma avenida principal. a Av. Brasil, atravessaria a cidade de ponta a ponta. - quarteirões rigorosamente planificados, subdivididos em datas (terrenos menores), que formariam as diversas zonas, cada qual destinada a uma finalidade: zonas residenciais destinadas a classe média, zonas residenciais populares, zona industrial, centro cívico, aeroporto, estádio municipal, núcleos sociais e etc.; - o comércio ficaria concentrado na zona 1, onde ainda se localizaria os edifícios públicos do centro cívico: Prefeitura Municipal, Fórum, Biblioteca Municipal e Agência dos Correios e Telégrafos. No centro cívico também seria construído um hotel, atual Bandeirantes Hotel e a Futura Catedral, hoje Catedral Nossa Senhora da Glória, cuja arquitetura, em estilo arrojado e futurista, tornou-se o símbolo de nossa cidade, sendo considerado o décimo monumento mais alto do mundo e o 1º da América Latina. - a zona 1 ainda concentraria, fora da área denominada "Centro Cívico", estabelecimentos bancários, centrais de telefonia, mercado público, estações rodoviária e ferroviária. As zonas 2 e 5 foram consideradas como áreas de categoria residencial; a zona 4 seria destinada a residências populares, ao lado da Vila Operária e na zona 3 ficariam faixas destinadas a fixação do Parque industrial. Nenhuma casa poderia ser construída fora do planejamento geral, e nas zonas residenciais deixaria um espaço na frente, para jardins e muros. Não se permitia também a construção de prédios em desobediência ao plano determinado, notadamente com relação a altura.
Preocupada com a questão ambiental que a derrubada da mata fatalmente abalaria, a Cia. solicitou ao arquiteto Jorge de Macedo Vieira que fizesse constar no desenho original de Maringá, três áreas ecológicas que hoje formam um verdadeiro "pulmão verde", são elas:
Ao todo, Maringá possui em seu traçado urbano, 88 avenidas, 875 ruas, 79 praças, bosques e o Horto Florestal, embelezados por cerca de 160.000 árvores.
Sobre a arborização de Maringá, iniciada em 1949, não podemos deixar de lembrar de três nomes, considerados os verdadeiros criadores do projeto paisagístico: - o primeiro, Dr. Luiz Teixeira Mendes, chegou aqui em 1949, contratado pela CMNP que tinha exercido a função de chefe do serviço florestal de São Paulo, foi o idealizador da paisagem urbana da cidade. Profundo conhecedor de botânica e um grande técnico em silvicultura, o Dr. Luiz Teixeira Mendes, preocupou-se primeiro em formar canteiros, dentro do Horto Florestal, para acomodar as diversas mudas que vinham principalmente de São Paulo, encomendado pela Cia. Melhoramentos para serem plantadas em nossa cidade.
Foi auxiliado nessa tarefa, a partir de 1952, e depois substituído na função de "Jardineiro da Cidade", pelo engenheiro agrônomo Aníbal Bianchini da Rocha, que procurou seguir o plano paisagístico em consonância com o traçado original: para cada rua, avenida ou praça era escolhida um espécie de árvore, de tal maneira que Maringá é uma das poucas cidades do país a ter árvores floridas durante todo o ano.
Um terceiro nome a ser lembrado quando se fala da paisagem urbana da cidade, é Geraldo Pinheiro Fonseca, funcionário da Cia Melhoramentos que era o encarregado do plantio de árvores, tendo sido ele a plantar a primeira árvore do perímetro urbano, na esquina da Avenida Duque de Caxias com a Rua Joubert de Carvalho, em frente ao escritório da CMNP.
E assim, hoje temos uma diversificada vegetação embelezando nossa cidade, oferecendo um lindo espetáculo colorido, cada qual florescendo ao seu tempo, atualmente estão plantados cerca de 16.000 (dezesseis mil) mudas, divididas em 47 (quarenta e sete) espécies tais como:
acarandá Minoso - Jacaranda mimosiefolia - Avenida Duque de Caxias e Av. Juscelino Kubitcheck
Tamareira do Oriente - Phoenix dactylifera - Avenida Duque de Caxias e Avenida Herval
Cássia Imperial - Avenida Anchieta
Palmeira Imperial - Avenida XV de Novembro e Avenida GetúlioVargas
Figueira Branca - Avenida Dr. Luiz Teixeira Mendes
Alecrim - Rua Néo Alves Martins
Sibipiruna - Caesalpina peltophoroides - Rua Antonio Carlos de Held e Zona 02
Espatódea - Spathodea campanulata - Rua Antonio Carniel e Rua Santa Maria
Cedro, Tipuanas, pau-d'alho, Manduirana e outras

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